Manaus (AM) – O Amazonas registrou de janeiro a 6 de maio deste ano, 119 casos confirmados de zika, sendo 19 em gestantes. Devido ao número, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou, nesta segunda-feira (15), um alerta de risco voltado ao fortalecimento da vigilância em saúde contra a doença.
A intensificação se estende a toda a população para a prevenção à doença, principalmente em gestantes.
De acordo com Roberta Lima Danielli, do CIEVS no Amazonas, as recomendações epidemiológicas incluem a sensibilização de profissionais de saúde para suspeita de casos de zika em gestantes, principalmente nos municípios onde não houve casos registrados, além de manter a vigilância nas demais cidades.
“O alerta é para que seja intensificado o monitoramento com o fortalecimento de ações integradas, com as equipes de atenção à saúde e com as equipes de outras vigilâncias, para aprimorar a investigação bem como o controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, que transmite as arboviroses, incluindo a zika”, destaca Roberta.
O documento também recomenda a busca ativa, intensificação de controle do vetor, especialmente em áreas de transmissão confirmada de zika, além da notificação imediata de casos suspeitos ou confirmados da doença, por parte das Secretarias Municipais de Saúde.
O que acontece se uma grávida pegar Zika?
A zika é uma arbovirose causada pelo vírus zika que é transmitido pela picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. O vírus está associado a casos graves de malformações congênitas e distúrbios neurológicos, incluindo a síndrome de Guillain-Barré e anormalidades em fetos e recém-nascidos, como as malformações congênitas em que se destaca a microcefalia.
Como se prevenir?
Assim como as demais arboviroses, como dengue e chikungunya, a prevenção à zika é a prevenção às picadas do mosquito Aedes aegypti. Com a eliminação de criadouros do mosquito, as chances de transmissão das doenças reduzem. Portanto, para evitar a doença, a recomendação é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
*Com informações da assessoria