A ativista da causa animal Luísa Mell publicou um vídeo acusando o influencer Agenor Tupinambá, conhecido pelo caso da capivara “Filó”, de maus-tratos contra um porco durante um rodeio no município de Autazes, interior do Amazonas. Ele se pronunciou sobre a situação e disse que estava salvando o animal do meio da confusão.
No vídeo, o estudante de agronomia aparece segurando a perna de um porco, que estava sendo maltratado. O evento aconteceu em 2022, no município de Autazes (a 112 km de Manaus).
O vídeo também mostra um outro homem levando o porco pelas pernas para o meio da arena, onde acontecia o rodeio. A partir daí, crianças correm para pegá-lo, mas o apresentador pede cuidado para que o animal não morra. Nesse momento, Agenor é chamado para segurar o animal.
Após a repercussão do vídeo, o fazendeiro se manifestou nas redes sociais. Em nota, ele disse que ano passado fui convidado para participar do Autazes Fest, evento tradicional da cidade natal.
“Um certo momento, fui chamado para ficar no meio da arena enquanto um porco foi solto para que crianças corressem atrás dele. Infelizmente, é uma situação tradicional em rodeios e que fazem parte da realidade onde cresci. Hoje a minha visão é outra”, diz.
Agenor acrescenta que ao assistir o vídeo, é possível ver que não é ele quem solta o porco e o arrasta pelo rabo.
“Foi uma situação inesperada onde eu fiquei sem saber como agir diante de todos. E um ponto relevante que não está no vídeo é que sou eu quem retira o porco do meio da confusão. Obviamente, por estar lá presenciando a cena, eu gostaria de colocar dois pontos em respeito a quem me segue”.
1 – Peço desculpas por não ter agido de uma forma mais ativa naquele momento, que serviu para eu refletir e rever minhas atitudes. Um dia já fui uma pessoa que não via problema algum em rodeios e hoje não sou mais essa pessoa.
2 – Um momento isolado não pode definir quem eu sou. Ninguém pode ser definido por um recorte, uma única ação. Um vídeo passado, diante de tantos outros que vieram depois e demonstram meu cuidado com tantos outros animais, mostram que estou em constante evolução. Eu amo os animais e ainda tenho muito o que aprender na causa.
Como pessoa pública, entendo o lugar de ser constantemente julgado. Também entendo que muitos protetores de animais e referência na causa pra mim, também já cometeram erros antes da consciência sobre o bem estar animal. Eu só peço sinceramente que antes de qualquer julgamento definitivo, venha uma compreensão melhor de quem eu sou hoje.