Novas medicações disponíveis no mercado têm auxiliado de forma positiva no tratamento do Diabetes, doença metabólica que afeta 13 milhões de pessoas no Brasil. Remédios como Victoza, Ozempic e Rybelsus trazem novas tecnologias em sua composição que garantem maior controle da doença, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, apresentam bons resultados também nos casos de obesidade.
Esse será um dos temas discutidos pelo médico endocrinologista Douglas Abreu, que estará em Manaus nos próximos dias 26 e 27 de julho, ministrando aula no curso de pós-graduação da Afya Educação Médica.
Segundo o médico, que faz parte do grupo de professores, em nível nacional, do curso de pós-graduação em Endocrinologia da Afya Educação Médica, as medicações têm em sua composição o hormônio GLP-1, que vai atuar melhorando o metabolismo da glicose, principalmente após a alimentação. “De forma simplificada, essas medicações agem no pâncreas, diminuindo a secreção de glucagon e melhorando a ação da insulina, o que, consequentemente, ajuda, e muito, no controle do diabetes”, explica.
O professor ressalta que, entre os benefícios dessas novas medicações, está a baixa interação com outros remédios, permitindo a combinação com tratamentos para outras enfermidades, como hipertensão e depressão. Outro ponto, de acordo com Douglas Abreu, é que essas novas drogas também apresentam benefícios nos sistemas cardiovascular e renal do paciente, o que deixa o médico muito mais confortável para prescrevê-las aos diabéticos, que na maioria dos casos possuem algum grau de complicação causada pela doença.
Douglas Martins diz que, inicialmente, essas medicações foram desenvolvidas para o tratamento do Diabetes, mas nos últimos anos percebeu-se benefícios também na perda de peso. Estudos foram feitos nesse sentido e, hoje, já consta na bula a indicação para tratamento da obesidade, inclusive em pacientes não diabéticos.
“O Ozempic, que tem sido bastante comentado nas redes sociais, porque celebridades têm afirmado que fazem uso, é uma dessas medicações. São remédios muito seguros, mas a grande questão que deve ser observada e evitada é a automedicação e prescrição sem indicação clínica dessas substâncias. O médico endocrinologista é o profissional indicado para avaliar se existe ou não a necessidade do uso da medicação. Não é porque a celebridade utilizou que fará bem em qualquer caso”, destaca.
Ainda conforme Douglas Abreu, o uso inadequado dessas medicações pode apresentar efeitos colaterais, como náuseas, vômito, diarreia, desidratação, dificuldade para se alimentar, entre outras complicações. “Importante sempre consultar o médico endocrinologista para acompanhamento”, reforça.
Profissional – Em Manaus, a Afya Educação Médica mantém o curso de pós-graduação para especialização de médicos endocrinologistas. Conforme a diretora da Afya na capital amazonense, Suelen Falcão, a instituição conta com uma estrutura premium, com sete salas de aula, 18 ambulatórios e duas salas de pequenos procedimentos. Para os médicos interessados em ingressar na especialidade, ainda há vagas. A matrícula e mais informações podem ser obtidas pelo número (92) 3042-0306/ 99222-1977 ou no site educacaomedica.afya.com.br.
