O primo de Djidja Cardoso, o neurocirurgião Paloam Cardoso, compareceu à sede do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na manhã desta quarta-feira (5), para prestar depoimento no caso caso que investiga a morte da ex-sinhazinha.
São apontadas duas hipóteses para a notificação para prestar depoimento. A primeira é que seria por de áudio, que fala sobre a morte suspeita da avó deles, em junho do ano passado, ser atribuído a ele. No áudio ele questiona se os primos, Djidja e Ademar, e a tia, Cleusimar, estariam dando droga para a idosa, o que teria ocasionado a morte dela.
“A tomografia da vovó foi um impacto muito grande para mim. Ela teve um compêndio de doenças associadas. […] Jamais a queda da minha vó ocasionou isso aí. […] Vocês estavam dando droga para a minha vó, uma mulher de 82 anos, com hipertireoidismo, arritmias, osteoporose, depressão, uma senhora que não suportaria o que aconteceu com ela”, disse ele.
Em outra gravação, o médico questiona a aplicação de um esteroide anabolizante em sua avó. “Eu estou perguntando de vocês três [Djidja, Ademar e Cleusimar], quem autorizou a aplicação de Deca Durabolin de nandrolona na minha avó? Porque eu sou médico e sei o que estou falando. Quem é Bruno? Em que momento ele entrou na minha família e fez isso? Porque me falaram que foi ele que aplicou” questionou.
A segunda hipótese é que ele tenha ido na delegacia falar sobre a seita religiosa que os primeiros e a tia lideravam.
A Polícia Civil segue investigando a morte de Djidja Cardoso. Ao que tudo indica a história está longe de terminar, pois todo dia surge um personagem diferente e informações novas.