Manaus (AM) – As Forças Armadas apreenderam 480 kg de pasta base de cocaína, nas proximidades de uma pista de pouso clandestina, utilizada como entreposto logístico, no Amazonas. A apreensão faz parte da operação “Ágata” e foi realizada entre domingo (28) e terça-feira (30),
Segundo estimativas, as drogas apreendidas estão avaliadas em R$ 57 milhões e 600 mil reais.
Os militares identificaram o local após um voo de reconhecimento e iniciaram um minucioso planejamento, que resultou no transporte de agentes da Polícia Federal, que possuem a competência legal para analisar e destruir as drogas apreendidas.
No local, também foi encontrada uma aeronave que estava camuflada com galhos secos próxima a uma pista de pouso clandestina, apesar de danificada, possuía sistema de comunicação, que foi retirado.
Além disso, foi localizado um acampamento dentro da floresta com barracas, antena de internet, comida e água frescas, com características de abandono recente.
Com esta apreensão, a operação soma mais de 1,6 tonelada de entorpecentes apreendidos, avaliados em mais de R$ 80 milhões de reais de prejuízo aos narcotraficantes, que se utilizam das áreas de difícil acesso da floresta Amazônica para ocultar as atividades ilícitas.
Parte dos entorpecentes, barracas, ferramentas e outros equipamentos foram destruídos no local por conta da dificuldade de transporte.
O restante das drogas foram levadas por dois helicópteros da Marinha, para serem analisados pela Polícia Federal.
Até agora, além das apreensões de drogas, a operação também enfraqueceu o garimpo ilegal com a neutralização de dragas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
As dragas foram inutilizadas pelos agentes, levados até o local pelas Forças Armadas, causando um prejuízo milionário aos garimpeiros ilegais. As ações também contribuem para a preservação da fauna e flora da Amazônia.
A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – visa combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira.
É coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com órgãos federais, estaduais e municipais, além de agências governamentais.